Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo; um homem sentou e observou a  borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu  corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer  progresso.Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia  ir mais.
Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e  cortou o restante do casulo.
A borboleta então saiu facilmente.Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas  amassadas.
O homem continuou a observá-la, porque ele esperava que, a qualquer  momento, as asas dela se abrissem e se esticassem para serem capazes de suportar  o corpo que iria se afirmar a tempo.Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com  um corpo murcho e asas encolhidas.Ela nunca foi capaz de voar!
O que o homem não sabia é que o esforço da borboleta para sair do  casulo era necessário para que o fluido vital fosse às asas para ela poder alçar  vôos e manifestar todo o seu potencial.  Ele o fez amorosa e compassivamente – ao menos acreditava  fazê-lo.     O Universo e a natureza são sábios. Nenhum movimento é  desnecessário, todos tem uma razão, mesmo que não a  compreendamos.


Que bom que você gostou do meu poema Mude!
ResponderExcluirPublicou em 24/01/2011.
Deixei comentário lá.
Mude,
Mas comece devagar,
Porque a direção é mais importante que a velocidade.
Veja o poema na íntegra em www.Mude.blogspot.com
Abraços!