A Busca

Faz tempo que ando observando as pessoas, pela cidade, na internet...

Vejo que perseguem idéias e realizações, na ânsia de preencher seu vazio.

E caminham, na procura de amigos, ídolos (religiosos ou não) dogmas, 

seitas, drogas, álcool, etc.

E aí caminham na busca...

Agora pergunto: De quê? De quem?

Alguns nem sabem, sentem-se tão vazios, ôcos!

Os amigos existem para preencherem as nossas necessidades e não o nosso vazio...

As religiões para estipular-nos padrões, dogmas de fé cega, para um apoio bem comodista,

que aniquila nossa capacidade e falculdade de meditação e livre pensamento...

E os ídolos, os cabeças dos dogmas, o exemplo que devemos seguir... O exemplo do 

ídolo é do homem e não propriamente a perfeição de Deus, que pela própria Lei quer-nos

independentes, sem muletas.

As drogas, o álcool, levam o inconsciente ao nada, à inexistência.

Destrói o ego por sua dependência.

Todas as experiências pelas drogas são falsas.

Atingem apenas o corpo emocional e a criatura fica sob o julgo de sensações de origem

neurótica e neurológica, sob o comando dos cinco sentidos humanos, e por eles dominados

e escravizados. São todos esses adeptos profundamente infelizes, fracos e desequilibrados. Quem procura na droga a razão de viver, procura o nada, a escuridão, pois

as emoções desenfreadas, só dão prejuizo ao corpo e a mente. E vai passar por muito

sofrimento, por não estar em harmonia com o próprio Universo.

Tudo deve ser natural,  em toda sua metamorfose.

A fuga que não sai do lugar é típica do viciado ou daqueles que se alheiam, típica do dogmático e ambos jamais escaparão, pois serão fugitivos de suas próprias consciências.

Agora pergunto:

- Por que procurar do lado de fora o que está dentro ?