Foi o primeiro teórico da arte bruta e autor de vigorosas críticas da cultura dominante, particularmente em seu ensaio Asfixiante cultura (Asphyxiante culture).
Dubuffet denominou seu estilo de art brut ("arte bruta"). Desde então, a expressão é utilizada para se fazer referência à arte de Dubuffet marcada por essa originalidade . Assim como muitos artistas contemporâneos anteriores, ele procurava inspiração em fontes alheias à tradição ocidental. Rejeitava a idéia de que a arte devesse ser esteticamente agradável ou, apenas, ilustrar a realidade visual. Seu estilo de desenho, deliberadamente seco, enfatizava um processo de criação lento e difícil. Desse modo, rejeitava a facilidade e a impulsividade dos pintores abstratos em favor de uma arte mais primitiva, crua e bruta.
Seus trabalhos têm um estilo próprio difícil de definir em uma corrente específica, embora, em alguns momentos, apresente traços surrealistas e expressionistas. Ele próprio rejeitava a ideia de que a arte devesse ser esteticamente agradável ou que ilustrasse o mundo “real”.
Jean Dubuffet. Autorretrato (1966)
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